Teste genético ajuda o médico a orientar suplementos e alimentação ideais para perda de peso por meio de estudo genético do paciente.
A dificuldade em emagrecer é uma constante de grande parte da população mundial. Agora existe uma alternativa mais assertiva que ajuda o médico ou nutricionista no tratamento para este desafio. É o Slim Code Chip. Por meio da coleta da saliva em um chip, o material genético do paciente é analisado e pode identificar, por exemplo, alguns genes que favorecem o acúmulo de gordura, a resistência insulínica e o comprometimento da quebra de gordura – mesmo com exercícios. Com o resultado do exame, o prescritor pode personalizar a dieta e orientar o uso de suplementos para tratar o paciente”, afirma Mika Yamaguchi, farmacêutica e diretora científica da Biotec Dermocosméticos.
De acordo com o geneticista Marcelo Sady Ladeira, diretor da Multigene, empresa que fornece essa tecnologia, todos nós somos resultados da interação dos nossos genes com fatores ambientais. “O nosso estilo de vida, nossa alimentação, nível de atividade física e nível de estresse modulam a nossa suscetibilidade genética e a maioria das doenças degenerativas crônicas. Portanto, ninguém nasce pré-determinado a desenvolver qualquer doença degenerativa crônica não transmissível (DCNT). Nascemos sim, com suscetibilidades diferentes. Entretanto, qualquer suscetibilidade genética pode ser amenizada com hábitos saudáveis, principalmente uma alimentação adequada e personalizada com base no nosso Genótipo, que permite uma melhor estimativa das nossas necessidades individuais”, afirma o geneticista.
Segundo a nutróloga Dra. Marcella Garcez, os testes genéticos são cada vez mais importantes, pois podem, a partir das análises específicas, identificar características individuais e tendências ou predisposição para o desenvolvimento de doenças metabólicas, além da sensibilidade e da tolerância a macronutrientes e micronutrientes. “Com os resultados é possível traçar estratégias terapêuticas que incluem dieta, prescrição de suplementos e medicamentos com objetivo de evitar que os polimorfismos genéticos (variações na sequência de DNA) não sejam expressos”, afirma a médica.
ACÚMULO DE GORDURA
Três genes têm destaque quando o paciente é propenso ao acúmulo de gordura: FTO, INSIG2 e POMC. “No caso da desregulação desses genes, o corpo gasta menos energia e ganha mais peso, da mesma forma que ele acumula mais gordura. Para cada alelo de risco (o par do DNA), quando um está alterado, há um ganho de 1,13kg: é o caso de pessoas que engordam com muita facilidade”, afirma Mika. “Nesse caso, o paciente responde bem a uma dieta hiperproteica. No caso da alimentação low carb (e algumas pessoas fazem low e engordam) há um ganho de peso. Esse paciente somente se sente saciado quando consome fibra e fitoterápicos que melhoram a saciedade”, detalha. “O médico pode indicar os suplementos Glycoxil® (diminui o acúmulo de gordura tendo o açúcar e os carboidratos como fonte), Modulip GC® (cuja atividade lipolítica provém da preservação das terminações nervosas no tecido adiposo e aumenta a saciedade), Slim Green Coffee® (booster termogênico que traz cafeína e fibras e estimula o metabolismo) e Bio-Arct® (aumenta a produção energética e melhora o metabolismo), que atuarão em conjunto para reequilibrar o organismo”, afirma.
RESISTÊNCIA INSULÍNICA (ACÚMULO DE GORDURA VISCERAL)
Trata-se de pacientes sensíveis ao consumo de gordura e carboidratos. Além do POMC, outros genes envolvidos são GHEL, LEP e LEPR. “Com esses genes, há maior sensação de fome, menor saciedade sendo importante melhorar o sono ou suplementar com melatonina também. Além de Modulip GC® e Glycoxil®, são indicados In.Cell® e Lipo PS20. In.Cell® contém aminoácidos essenciais, lipídeos e ácidos graxos mono e poli-insaturados (ômegas 3, 6, 7 e 9) nas proporções adequadas para o consumo humano. Seu uso ajuda na saciedade. Já Lipo PS20 tem ação neuroprotetora e diminui o impacto do cortisol, reduzindo a lipólise (quebra de gordura) e ajudando nesse acúmulo de gordura visceral.
DIABETES TIPO 2
Além de INSIG2, o gene PPAR-gama também este envolvido. “Como esse fator de transcrição controla o metabolismo de glicose e lipólise, o aumento da expressão desse gene leva a um acúmulo de gordura, ganho de peso, risco aumentado de resistência à insulina, diabetes tipo 2, de forma que cerca de 25% dos casos de diabetes estão associados à alteração genética do gene”, diz Mika. Glycoxil também é indicado neste caso e deve ser associado ao FC Oral, que tem ômega 3 (DHA e EPA vetorizados em fosfatidilcolina), e atua na diminuição do estado infamatório causado pela resistência à insulina, melhorando também a oxigenação dos tecidos. E Slim Green Coffee® auxilia diminuindo o acumulo de gordura, inibe o transporte de glicose e estimula o metabolismo.
TERMOGÊNESE ADAPTATIVA
Nesse caso, o paciente enfrenta um efeito platô, ou seja, depois de experimentar algum sucesso, o organismo não responde mais à dieta que ele está seguindo. Os genes envolvidos são UCP1, UCP2 e MC4R. Esse paciente tende a apresentar menores taxas metabólicas e mais ganho de peso. Em alguns casos, o paciente tem um gasto energético 11% menor. No caso do MC4R, ele leva a um menor gasto energético. O paciente tem maior sensibilidade ao consumo de carboidratos, tendo redução de 21% no metabolismo de carboidrato. A indicação é de uma dieta low carb. Os suplementos Bio-Arct®, Slim Green Coffee®, Glycoxil® são indicados para esse caso.
GASTO ENERGÉTICO
Além de MC4R, outros dois genes ADRB2, ADRB3 estão envolvidos em um menor gasto energético. “Há um comprometimento da lipólise (quebra de gordura).” Os suplementos indicados são Bio-Arct®, Slim Green Coffee®, Modulip GC® e Glycoxil®.
Por fim, a farmacêutica lembra que é de fundamental importância consultar um médico e nutricionista para que os profissionais orientem o paciente da melhora forma. “Somente os profissionais poderão indicar a melhor dieta e suplementação mais recomendados para cada caso”, finaliza.